sábado, 21 de março de 2009

DÁDIVAS - Poesia - Loila Matos - Imagem - Canguçu - RS - Brasil


Dádivas

Abrir da alma as comportas
Deixar a luz penetrar
Desvencilhar-se das coisas mortas
Para um novo respirar.

Não temer do mal as investidas,
Que possam acontecer
E o trauma das despedidas
Em enriquecimento converter.

A meta é não perder a esperança
E acreditar, piamente,
Que após a tempestade,
Sempre virá a bonança.

A crença nas dádivas divinas
Não estão ultrapassadas,
Pois como Fênix das ruínas
Elas são ressuscitadas.


Loila Teresinha Cunha de Matos

Imagem:

Céu Noturno - Canguçu, RS, Brasil

Foto: LoilaTeresimnha Cunha de Matos


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Um comentário:

  1. Uma lenda muito antiga (já era antiga há dois mil anos atrás) falava de uma ave que, ao sentir aproximar-se a morte, voava para uma montanha na Arábia, morria num turbilhão de fogo, e daí renascia. Seu nome era FÊNIX, e os primeiros cristãos (como os demais da época), acreditavam que era verdade, e tomavam esta ave como símbolo da ressurreição cristã.

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