quinta-feira, 14 de maio de 2009

CAMINHEIRO - Poesia - Renato Castelo Branco - Imagens - Canguçu - RS - Brasil



Caminheiro

Caminheiro das estradas do mundo,
Não turves a água da fonte
Onde teus irmãos vão beber...

Não arranques das árvores
Os frutos que sobram de tua fome...

Não poluas o ar
De que teus pulmões não precisam...

Não pises as flores
Que teus olhos não podem ver...

Não roubes o amor dos que amam,
Nem o sono dos que dormem,
Nem queiras para ti,
Caminheiro das estradas do mundo,
O pão dos teus irmãos,
O suor dos teus irmãos,
A alegria dos teus irmãos...

Renato Castelo Branco


Imagens: Canguçu, RS, Brasil

Fotos: Loila Teresinha cunha de Matos


Ver:

Viajor - Poesia - Loila Matos
http://cangucuemcores.blogspot.com.br/2016/02/viajor-poesia-loila-matos-imagens-verao.html

Arauto - Poesia - Loila Matos
http://cangucuemcores.blogspot.com.br/2011/10/arauto-poema.html

Mensageiro - Poesia - Loila Matos
http://cangucuemcores.blogspot.com.br/2009/04/mensageiro.html

Oração de Proteção e Ascensão
http://cangucuemcores.blogspot.com.br/2016/01/oracao-de-protecao-e-ascensao-magico-e.html

Súplica: Senhor! - Oração
http://cangucuemcores.blogspot.com.br/2015/12/suplica-senhor-oracao-loila-matos-imagem.html

Alto-Astral - Poesia - Loila Matos
http://cangucuemcoresii.blogspot.com.br/2011/11/alto-astral.html

Peregrino - Poesia - Loila Matos
http://cangucuemcores.blogspot.com.br/2009/03/peregrino-trilhas-muitas-trilhas-tens.html

Redescoberta - Loila Matos
cangucuemcores.blogspot.com.br/2009/03/redescoberta.html

Cantares - Caminhante não há caminho, se faz caminho ao andar - Antonio Machado
https://cangucuemcores.blogspot.com.br/2016/01/cantares-caminhante-nao-ha-caminho-se.html

Lembrete:

Ler o comentário:



4 comentários:

  1. "Um dia voltarei a ser terra
    e de meu seio brotarão
    flores agrestes.

    Um dia voltarei a ser húmus
    e nutrirei velhas árvores
    de rubros frutos.

    Um dia voltarei a ser pó
    e água
    e seiva.
    E viverei em rochas,
    raízes vegetais,
    vagas do oceano.

    Um dia eu serei
    o que já fui"

    (Retorno, de Renato Castelo Branco; em www.revista.agulha.nom.br)

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  2. Quero uma resposta explique os versos nem queiras para ti o suor dos teus irmaos

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  3. Entendo que o poeta nestes versos, se refere a um dos mais antigos sentimentos negativos da humanidade: a cobiça, a inveja e talvez até alguma alusão a premeditação de meios vis, para lograr o que se cobiçou. o pão - prosperidade, o suor - o trabalho/emprego, a alegria - os frutos/ realizações e desfrute do bem de todo o seu trabalho. Eclesiastes 3.13

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  4. Valiosas palavras!!!!!
    Obrigada!!!!!

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